5 motivos para ler: A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista

A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista – Jennifer E. Smith

Com uma certa atmosfera de Um dia, mas voltado para o público jovem adulto, A probabilidade estatística do amor à primeira vista é uma história romântica, capaz de conquistar fãs de todas as idades. Quem imaginaria que quatro minutos poderiam mudar a vida de alguém? Mas é exatamente o que acontece com Hadley. Presa no aeroporto em Nova York, esperando outro voo depois de perder o seu, ela conhece Oliver. Um britânico fofo, que se senta a seu lado na viagem para Londres. Enquanto conversam sobre tudo, eles provam que o tempo é, sim, muito, muito relativo. Passada em apenas 24 horas, a história de Oliver e Hadley mostra que o amor, diferentemente das bagagens, jamais se extravia.

Eu simplesmente amo esse livro e o Oliver. Foi mais uma das minhas leituras das férias, e com certeza uma das melhores. Queria ler ele desde a primeira vez que o vi, em inglês ainda. Naquela época não sabia ler nada em inglês e resolvi esperar. E juro que agora estou me remoendo para ter a capa original, porque ela combina perfeitamente com a história (não que não ame a brasileira). Odeio a quantidade de marcações que faço nesses livros, já acho que marco muito, mas quero marcar mais e mais (e se pudesse encheria isso aqui de quotes).

- Eu gosto da sensação de não estar nem lá nem cá. E de que é um lugar para se esperar por alguma coisa. Você fica meio... em suspenso.

1. É fácil, gostoso e rápido de ler. Para você começar agora e no máximo da que duas horas dizer que acabou.

2. O livro se passa ao todo em 24 horas, mas é tão cheio de acontecimentos que eu me vi pelo menos, esperando que uma semana tivesse passado.

3. Oliver, se você ler esse livro apenas para conhecer o Oliver, já está bom.

- O amor é a coisa mais estranha e sem lógica do mundo.

4. É romance? É. Não venha ler procurando uma aventura. Mas também é comédia, e arriscaria dizer que tem uma pitada de drama.

5. O livro sem querer te passa muitas mensagens, você termina de ler, no mínimo, com uma imagem diferente de certas coisas.

Mas Hadley compreendia. Não era para ler tudo. Leria no futuro, mas naquele momento o importante era o gesto. Estava dando para a filha a coisa mais importante que podia dar, a única que conhecia. Era um professor, um amante das histórias, e estava construindo uma biblioteca para a filha, da mesma forma que outros pais construíam casas.