Os Instrumentos Mortais #1: Cidade dos Osso

Autora: Cassandra Clare
Editora: Galera Record
Páginas: 462
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Como começar a falar de Cidade dos Ossos? Bom, esse foi um livro que eu comprei em janeiro, durante as férias, pelo submarino, e a minha confiança no livro era tão grande que comprei logo o volume 1 e 2 da série Instrumentos Mortais. Embora eu realmente estivesse ansiosa para ler o livro – porque todas as resenhas que tinha lido sobre ele falavam tão bem – acabei lendo-o realmente somente meses depois, porque eu larguei de preguiça e resolvi diminuir a minha lista de “livro que tenho, mas não li”.

Confesso que no início do livro fiquei meio perdida, embora a narrativa seja autoexplicativa e simples, mas depois tudo se acertou. Tudo se baseia em Clary Fray, uma garota de 15 anos, magrela e baixinha, que só tem apenas um amigo: Simon. Clary levava uma vida completamente normal, até o dia em que, em uma boate chamada Pandemônio, ela presenciou um assassinato e o pior: somente ela conseguia ver os assassinos e a vítima.

Como se presenciar a morte de alguém e ver pessoas que não deveriam estar lá já não fosse ruim o bastante, a mãe de Clary é sequestrada e agora somente com a ajuda de Jace, um dos assassinos invisíveis, ela poderá encontrar a mãe e resolver o mistério que rodeia os Caçadores de Sombras e sua relação com o Mundo de Sombras.

Em meio à todo o mistério de seus poderes e do mundo que Clary do dia para a noite descobriu existir, Jace, com seu jeito arrogante, petulante e convencido não podia despertar em Clary um sentimento mais genuíno do que a raiva. Nada entre eles combinava, nada entre eles era simples ou agradável, mas ainda assim, Jace tinha o poder de fazê-la sentir coisas que ninguém mais fazia.

Cidade dos Ossos é um romance envolvente e misterioso, e a cada página mais e mais aventuras surgem. O livro tem uma narrativa que jamais deixa o leitor entediado. Com capítulos de tamanhos regulares, personagens marcantes e cenas bem descritas, essa proposta da Editora Galera nada mais é que recomendada.

Um dos pontos que mais gostei foram as metáforas que a autora inseriu na narrativa, coisas como: “Magnus resmungou em alguma língua que ela não conhecia. Soava como chamas consumindo a madeira”. Ficava desesperada para entender o ela queria dizer com aquilo. E isso me divertia, pois não eram metáforas cansativas, forçadas ou consecutivas. Com um final surpreendente, vale a pena ler este livro.

- Só para pessoas feias – confidenciou Jace – Os mais gentis podem herdar a terra, mas no momento ela pertence aos esnobes. Como eu.

Significa, disse Jeremiah, a descida ao Inferno é fácil.

Beijo grande! E comentem!